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O epíteto "Titã do ethio-jazz" foi cravado em reportagem do Washington Post. Alcunha que faz justiça ao legado do cantor, compositor e pianista Girma Bèyènè, que, depois de um hiato de mais de três décadas, ressurgiu no panorama da música internacional por iniciativa dos parisienses do Akalé Wubé.
Com o quinteto, Bèyènè lançou, no início de 2017, o álbum Mistakes on Purpose (erros propositais), pelo selo Buda Musique, título que integra a renomada coleção Ethiopiques, dirigida pelo produtor Francis Falceto.
Natural de Adis Abeba, a capital etíope, Bèyènè se consagrou na década de 1960 e é um dos artistas mais expressivos da chamada Era de Ouro da música etíope moderna. Depois de um longo exílio nos Estados Unidos, Bèyènè se juntou aos músicos da Akalé Wubé em 2015, durante um concerto em Paris, no Studio de l'Ermitage, espaço dedicado ao jazz e a world music, sob a direção de Falceto.
Parceiro do legendário Mulatu Astatke, outro gigante do ethio-jazz, Bèyènè apresenta o repertório de Mistakes on Purpose em São Paulo, em duas noites de apresentações na choperia do Sesc Pompeia; nesta quinta-feira (2) e na sexta-feira (3). Ingressos ainda estão disponíveis ().
A vinda do músico etíope ao Brasil é uma coprodução de Paulo Sakae Tahira, o DJ Paulão, sócio da loja Pátua Discos, e da Nascedouro Gestão Cultural. Na noite desta quarta-feira (1), na série de eventos , Bèyènè estará presente com os músicos do Akalé Wubé autografando cópias do recém-lançado álbum. O encontro, que será realizado das 18h às 22h, contará também com discotecagem dos DJs da loja e do DJ Jazz.
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Veja o clipe oficial de Enkèn Yèlélèbesh, a quarta das 14 faixas de Mistakes on Purpose